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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Proposta para redação 3A

Segue proposta de redação para ser entregue na sexta-feira, dia 11/06/10. Não serão aceitas redações em outras datas conforme explicado em aula.


Tema para Redacão retirado de prova da FUVEST

A partir da leitura dos textos abaixo, redija uma DISSERTAÇÃO em prosa, discutindo as idéias neles contidas.

(...) o inferno são os Outros.
(Jean-Paul Sartre)

(...) padecer a convicção de que, na estreiteza das relações da vida, a alma alheia comprime-nos, penetra-nos, suprime a nossa, e existe dentro de nós, como uma consciência imposta, um demônio usurpador que se assenhoreia do governo dos nossos nervos, da direção do nosso querer; que é esse estranho espírito, esse espírito invasor que faz as vezes de nosso espírito, e que de fora, a nossa alma, mísera exilada, contempla inerte a tirania violenta dessa alma, outrem, que manda nos seus domínios, que rege as intenções, as resoluções e os atos muito diferentemente do que fizera ela própria (...)
(Raul Pompéia)

(...) Os outros têm uma espécie de cachorro farejador, dentro de cada um, eles mesmos não sabem. Isso feito um cachorro, que eles têm dentro deles, é que fareja, todo o tempo, se a gente por dentro da gente está mole, está sujo ou está ruim, ou errado... As pessoas, mesmas, não sabem. Mas, então, elas ficam assim com uma precisão de judiar com a gente...''
(João Guimarães Rosa)

(...)
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de conviver.
(Carlos Drummond de Andrade)

O filósofo e psicólogo William James chamou a atenção para o grau em que nossa identidade é formada por outras pessoas: são os outros que nos permitem desenvolver um sentimento de identidade, e as pessoas com as quais nos sentimos mais à vontade são aquelas que nos ``devolvem'' uma imagem adequada de nós mesmos (...)
(Alain de Botton)

sábado, 24 de abril de 2010

Inicio do segundo trimestre

Ola a todos!

Bem, depois de muito trabalho, estudo e de muitas provas, iniciaremos o segundo trimestre. Conto com o comprometimento de todos e, principalmente a disciplina em relacão às aulas e às tarefas!

Vamos ler muuuuito neste trimestre! Espero, sinceramente, que possamos ter aulas bastante produtivas e momentos excelentes.


Boa sorte para todos. Good luck for everybody!

Prof. Juliana Teles

quarta-feira, 3 de março de 2010

As cinco melhores crônicas - 3A

Olá 3A!

Aqui estão as cinco melhores crônicas criadas pela turma, conforme proposta indicada em sala. Parabéns a esses alunos, espero que seja um incentivo para continuarem escrevendo e melhorarem seus textos sempre!
A todos que preparam as crônica, ela serão devolvidas na aula, com algumas indicações e correções. Peço que atentem para as "dicas"e que possam aperfeiçoar seus próximos textos.

Um grande abraço,

prof. Juliana Teles

"Momentos de reflexão no balcão do boteco", aluno Felipe Carvalho de Souza.

À caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade eu estou adiando o momento de escrever. Tinha eu acabado de levantar da cama, não consegui dormir direito naquele dia. Pensamentos voam e explodem dentro de minha cabeça como fogos de artifício, numa noite de Reveillón. Entretanto, não consigo traduzí-los para o papel.

José, o barman que estava fitando-me com os olhos desde a minha chegada, percebendo minha cara de angústia, se aproximou de onde eu estava apoiado e me perguntou:

- Quem é a garota?

- Mas que garota? - respondi, assustado.

- Aquela que lhe tirou o sono e está te preocupando tanto...

Pois é, leitor, agora devo admitir: José ahvia acertado na mosca. Juliana era o nome daquele meu amor secreto. Eu e José desenrolamos uma grande prosa, onde ele descobriu o motivo da minha aflição. Na verdade, Juliana não sabia que eu estava apaixonado por ela. Mas que mulher maravilhosa! Sua beleza era tamanha, que eu não conseguia tirá-la da cabeça. Eu precisava achar um modo de mostrar para ela tudo o que eu sentia.

Desde pequeno, fui um garoto muito tímido, e sempre tive vergonha de me abrir com as garotas. Por isso, convenci-me a expressar meus sentimentos por meio de uma carta de amor. Mas como é difícil escrever algo não-clichê.

José logo me interrompeu. Quase brigou comigo; me disse que eu deveria superar essa timidez se realmente gostasse da garota, e que não estávamos mais no primário para mandar "cartinhas de amor".

Dito isso, refleti muito. Terminei meu café, troquei meu e-mail com José e logo me despedi, não sem antes agradecer seus conselhos. Saí do botequim em direção ao trabalho de Juliana, convicto que uma declaração feita pessoalmente teria mais êxito do que por correspondência.

Isso me deixou mais contente e confiante, por isso foi um dia o qual nunca me esquecerei. O que aconteceu no meu encontro com Juliana? Ah, isso é história para outro dia.



"Uma crônica familiar", aluna Ana Jéssica Pinto



À caminho de casa, entro num botequim na Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever uma crônica, pois estou sem criatividade, procurando algo que realmente mereça ser relatado.

Sentado, estava observando a movimentação do bar, estava tudo calmo, haviam poucas pessoas no local. De repente, entra uma moça, com roupas simples, segurando uma mala de viagem. Provavelmente estava perdida e queria alguma informação.

A moça pediu um refrigerante e um salgado, então sentou-se em uma mesa. Ela parecia estar ocupada, pois não parava de olhar para um papel. Após sua refeição, ela se levantou e dirigiu-se até o balcão para pagar sua conta, e perguntou ao balconista:

- O senhor poderia me informar onde é esse endereço?

Ele então pegou o papel das mãos da moça, e ficou observando-o por vários minutos. O balconista começou a suar frio, parecia que aquele endereço lhe trouxera alguma lembrança. Então ele disse:

- Esse endereço fica apenas a algumas quadras daqui. Desculpe perguntar, mas o que a leva até lá?

- Recebi uma carta de meu irmão que não vejo há anos, disse a moça. Ele pediu que eu lhe fizesse uma visita, para conhecer toda a família.

- Entendo, eu conheço o homem que mora lá, ele é meu primo. Por isso lhe fiz a pergunta. Então é você que nóa estávamos esperando. Que alegria recebê-la em meu botequim. Aguarde um instante que vou levá-la até lá, só irei trocar de roupa.

- Muito obrigada, disse a moça, com uma aparência bem mais tranquila.

Após esta cena, eu tinha encontrado o assunto sobre o qual escreveria minha crônica: um reencontro familiar.



"Sem título", aluno Leonardo Botter



A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão.

Na realidade estou adiando o momento de escrever uma carta para meu irmão que há três meses se mudou para São Paulo devido a uma proposta de trabalho.

Saudade? Quem me dera fosse esse o motivo da carta. Quem dera fosse algo supérfluo e não o real motivo do falecimento de mamãe.

Quando Carlos foi para São Paulo eu fiquei encarregado de cuidar de nossa mãe, que sofria de diabetes em seu nível mais extremo; aquela que somente os cuidados com a alimentação não são suficientes e a insulina precisa ser aplicada diariamente.

Porém, após sair do trabalho eu e meus amigos tínhamos o costume de ir aum boteco para botar a conversa em dia. A animação por sua vez me dominou e o gole diário se transformou no caos que atualmente está a minha vida.

Esqueci dos meus deveres ecaí de boca na noite. Não posso relatar muito pois não me lembro de meus atos. Minha última lembrança é de acordar na rua, com uma dor de cabeça infernal e a boca seca.

Após tomar uma vitamina na padaria, a verdade caiu à tona. Eu havia esquecido de injetar a insulina em minha mãe. Saí correndo, esqueci até de pagar e, ao chegar lá, minha mãe jazia em sua cama, seu olhar brando perspassava confiança e alegria, numa mistura intensa que alimentou meu choro durante dias.

E assim volto ao pono inicial de minha história, onde minhas mãos se recusam a relatar para meu irmão meu erro, o fantasma que eu levarei comigo até o fim de minha vida.

"Observador de pessoas", aluna Bárbara Jeremias Vido

A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Narealidade, estou adiando o momento de escrever sobre a rotina das pessoas. Acho bem mais fácil você estar observando-as enquanto escreve. É mais real.
Enquanto estava sentada tomando meu café, notei uma grande circulação de pessoas entrando e saindo do estabelecimento. Umas saíam com pressa para não perder o ônibus, outras estavam mais tranquilas tomando cervejinha com os amigos, afinal, era sexta-feira, véspera de fim de semana. Tinha gente discutindo a relação, outras falando ao celular; gente comemorando a promoção na empresa e outras sentadas bufando pelo péssimo dia que tiveram.
Notei também que havia um grupo musical com quatro pessoas tocando MPB em um minipalco bem no fundinho do botequim com uma faixa escrita "Show ao vivo". Era gente falando alto, liquidificador ligado, copo quebrando, era tanto barulho que mal podia-se ouvi-los. Talvez, apenas eu e os quatro rapazes sabíamos que música estava sendo tocada naquele momento. Era notória a decepção deles diante da situação, porém já estavam acostumados com todo aquele descaso com seu trabalho, toda sexta-feira.
O tempo foi passando, e meu cafezinho das 18hs acabou se tronando algo bem produtivo. Já eram quase 23hs e eu já tinha inspiração suficiente para produzir meu texto. Tantas pessoas me serviriam como cobaias e nem perceberam. Apenas fechei meu bloco de anotações, coloquei na bolsa e fui por minhas últimas horas em prática.

"Sem título", aluna Giuliana F. Munaretto

A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever o discurso que terei que apresentar num dos dias mais tristes da minhas existência. Fui escolhida para prestar as últimas homenagens ao amor da minha vida, mas ignoraram o fato de eu não ter me recuperado do choque e ainda não estar preparada para o triste adeus.
Olho para a até então intocada xícara de café e observo o meu reflexo no conteúdo escuro e de cheiro forte. Percebo que mesmo depois de ter conseguido dormir um pouco, os vestígios da noites mal dormidas e dos pesadelos ainda estão bastante evidentes.
Minha face está pálida eos olhos inchados e com enormes olheiras, há dias que eu não tenho um encontro com o sabonete e a escova de dentes. Um estado deplorável; eu estava com a aparência de uma morta viva. E, de fato, eu me sentia uma, junto com ele uma parte de mim se foi, se perdeu.
Me sobraram apenas as lembranças, acredito que apenas elas ainda me mantêm de pé. Nós estávamos noivos, íamos casar em março. éramos tão felizes...
Até o fatídico dia em que no caminho de casa ele fora abordado por dois bandidos armados. Ele tentou escapar, mas infelizmente o gatilho da arma do bandido disparou e a bala da revólver ficou alojada entre as costelas e cabou perfurando o pulmão. Não havia ninguém por perto para socorrê-lo e infelizmente ele não aguentou.
Absorta nas lembrança, nem percebi as lágrimas que caíam pelo meu rosto. Enxugo-as e respiro fundo para logo após pegar a xícara de café e beber tudo num só gole, coloco-a no balcão novamente e com a manga da camisa limpo minha boca, logo depois solto um longo suspiro, olho para o relógio e percebo que passei duas horas sentada junto ao balcão sem fazer nada.
Empurro a cadeira com gentileza e me levanto, pego minha carteira e logo deposito o dinheiro em cima do balcão. Eu sabia que não podeira fugir para sempre, mais cedo ou mais tarde eu teria que aceitar.
Ao chegar em casa, já sabia o que teria de fazer: preparar o discurs

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Link para o conto "Missa do Galo" (3 A)

Olá,

Segue em anexo o link para a leitura do conto "Missa do Galo", conforme indicado em aula. Notem que o site é o Domínio Público, do Ministério da Educação. Este site contém uma série de obras literárias para download. Vale a pena conhecer.

Um grande abraço,

Prof. Juliana Teles

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=1931

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Bem Vindos!

Olá! Sejam muito bem vindos ao blog de Literatura de 2010 do colégio CEP de Osasco. Aqui serão postados textos de apoio, propostas de redação, indicações de leitura e "dicas" em relação ao conteúdo dos cursos.

Espero, sinceramente, que possamos tirar muito proveito desta ferramenta e que ela nos ajude a tornar as nossas aulas mais dinâmicas e interessantes!


Um excelente ano e um grande abraço,



Prof. Juliana Teles